Neste post contarei sobre a nossa experiência ao conhecer um dos castelos mais lindo do mundo, construído por Luís II da Baviera e que, além de ter sido considerado um monumento dedicado ao compositor Richard Wagner (grande ídolo de Luís) se tornou inspiração para o Castelo da Cinderela de Walt Disney.
O Castelo de Neuschwanstein se localiza em uma cidadezinha chamada Fussen, na região da Baviera (Alemanha), bem próxima a fronteira com a Áustria. Sim, eu nunca planejei conhecê-lo e foi da forma maaais despretenciosa possível que ele entrou em nosso roteiro e MUDOU TUDO em nossas vidas. Sabe aquelas memórias fortes e emocionantes que trazemos depois que voltamos pra casa? Esta experiência foi uma delas e será pra sempre um dos dias mais lindos da minha vida.
Soube que este castelo existia quando visitava o parque Mini Mundo em Gramado e avistei a sua réplica perfeita! O que me chamou muita atenção foi a sua “grandiosidade” e estar em uma motanha, e naquela ocasião eu “brinquei” que um dia o conheceria. Ê universo… ele sempre me surpreende! Eis que estamos planejando a nova trip pela Europa e decidimos que Munique seria a nossa segunda parada depois de Frankfurt (vem ver nosso roteiro por lá!). E aí, durante as pesquisas de roteiro, descobrimos que ali beeem pertinho estava a pequena Fussen e o grande Castelo de Neuschwanstein. Então essa seria a chance de vê-lo com os próprios olhos!
COMO CHEGAR
É bem simples, você pegará um trem partindo de Munique! O pulo do gato é o seguinte: tente acordar cedinho para pegar o primeiro trem direto para Fussen, o trajeto levará quase 2h. Caso perca o horário haverá outras opções com baldeações, o que pode levar mais um tempinho. O ideal é chegar no destino por volta de 10h para aproveitar bastante o dia por lá! Compramos o bilhete na própria estação de metrô, ele se chama: Bayern Ticket. Este é o bilhete que dá direito aos trajetos pela região da Baviera!
* Selecionei um post mara onde você terá todas as infos importantes sobre o Bayer Ticket! (fonte: Sunday Cooks)
O TRAJETO
Prepare-se para a viagem de trem mais fofa do mundo. Sim, o trajeto é daqueles lindos com campos verdes, casinhas e cenários rurais encantadores. Você já se sente em um filme! Fomos na primeira semana da Primavera e avistamos os alpes ainda com neve, foi tão bonito…Você chegará na pequena estação de Fussen, o destino final. Logo ao lado da estação pegamos o ônibus que nos leva até o Castelo, basta mostrar o bilhete do trem e não é preciso pagar mais nada pelo trajeto. A distância da estação para a região do castelo é de 5km, bem rapidinho de ônibus.
* Quero destacar que a cidadezinha de Fussen é uma graça! E como eu e o Thales amamos lugares pequenos assim, ficamos com vontade de nos hospedar lá em uma próxima visita. Me lembrou o dia que visitamos Giverny, na França.
Na subida, a caminho do castelo…
A CHEGADA AO CASTELO
O lugar onde ele está localizado tem uma super estrutura turística, com lojas e restaurantes (fotos e pitorescos, sem aquele astral chato turistão!). E é bem ali que você comprará o seu ingresso caso deseje visitar o castelo ou os castelos. Sim, ali é na verdade um “complexo de museus” e você pode visitar o “famosão Neu”, o Castelo de Hohenschwangau (residência de infância do Rei Luis II, o primeiro castelo construído) e o Museu dos Reis da Baviera. Nós optamos apenas pelo Neu (vou chamá-lo assim, tá? Já estamos em casa. Rs). Este é o site oficial para ter informações de tarifa e horários.
Chegamos no pé da ladeira, fizemos um lanche rápido (e o mais econômico do pedaço, lógico!) e já iniciamos a subida até o castelo, afinal mal podíamos esperar para contemplar aquela paisagem lá de cima. Optamos por subir a pé para aproveitar bastante a vista, também porque apreciamos andar e não gostamos de charretes. E é nessa subida que o seu passeio dos sonhos começa a ganhar força. A PAISAGEM É BONITA DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS…
A subida vai durar de 20 à 30 min aproximadamente. Fizemos devagar e paramos várias vezes para tirar fotos e pegar um ar, afinal somos filhos de Deus e ladeira é ladeira em qualquer canto do mundo. (hahaha)
A primeira vista do castelo, já quaaase chegando lá em cima…
Olhando assim parece até uma casinha de princesa <3
A VISITA AO CASTELO
Depois de subir ladeira acima, contemplar a linda paisagem, começamos a avistar o castelo que já mostra sua imponência e excentricidade, logo de cara! É lindo, lindo de verdade. É um misto de encantamento por já estar no alto da montanha contemplando a vista de filme lá de cima e ao mesmo tempo a emoção de ter chegado ao tão esperado castelo. ( E rola um UFA chegueei tchau de ladeira! Confesso.)
Para entrar no castelo compramos um ingresso com visita guiada e horário marcado, então é preciso aguardar a sua turminha para sair naquela hora exata e ser guiada – em inglês – por uma criatura bem fofa e comprometida em nos apresentar a história do grande Neu. A compra do ticket é láá em baixo no pé da ladeira, lembra? Obviamente não visitamos o castelo todo, apenas uma parte é liberada e preparada para visitação. E posso dizer? Eu e o Thales AMAMOS. Lemos muito sobre essa visita e que ela poderia parecer “sem graça”, por ser breve e só incluir algumas alas do castelo. Eu jamais diria algo parecido, pois essa conclusão sempre dependerá do seu interesse REAL pela história do lugar que está conhecendo. Quando a história nos interessa, não é o tamanho do lugar que importa.
Nós dois em um dos pátios do castelo aguardando a visita. Lá dentro não é permitido fotografar!
O grande diferencial para nós foi saber que os cômodos que visitamos são originais, incluindo móveis, acervo e pinturas internas. Não é aquele tipo de visita, muito comum na Europa, que o interior reluz ouro, glamour e exageros. É como se ele estivesse mais perto do original possível, e por isso conseguimos imaginar com facilidade como foram os (poucos!) dias de vida de Luiz II ali dentro. Além disso ele não foi desenhado por um arquiteto e sim por um desenhista de cenários teatrais, demonstrando claramente o apreço do rei pelas artes, especialmente a música clássica e teatro. É realmente bem singular!
A visita dura por volta de 1h e além das alas internas, acessamos uma varanda, que foi com absoluta certeza onde perdi o fôlego. NUNCA VI ALGO TÃO BELO EM TODA A MINHA VIDA! Essa paisagem fez os meus olhos vidrarem, literalmente. Foi desta sacada que também avistamos a Ponte Marienbrucke e eu só me perguntava: estou mesmo vendo isso? É realmente difícil acreditar que seus olhos estão diante do wallpaper mais lindo que você baixaria como fundo de tela do computador ou celular.
Tenho tanto orgulho dessas fotos – cuide delas com carinho? <3
Essa foi a paisagem que me paralisou…
E essa <3
Eu e meus olhos vidrados!
A CEREJA DO BOLO
Sim, a cereja do bolo é com certeza o entorno: o caminho até a ponte, todas os cenários que contemplamos ao andar pela montanha e a vista do castelo de longe (especialmente da ponte!). As vistas são a parte mais bonita de todo o passeio, a ponto de esgotarmos as possibilidades de fotos-mais-lindas-da-trip. (Estávamos na primeira semana da viagem então o nível ficou bem exigente depois disso! hahaha) Além disso você pode ir até o Lago Alpsee pra fechar o rolê com chave de ouro, não conseguimos pois eu sou slow no “contemplar” então não deu tempo, acredita? Desculpa boa para voltarmos, não tenho dúvida de que voltaremos.
Chega o momento de conhecer Ponte Marienbrucke (subindo mais um pouco da montanha!) para atravessá-la ou ao menos de dar alguns passinhos, apenas para sentir um senhor frio na barriga só de olhar para baixo e avistar a gigantesca queda d’água…Olha, estou aqui escrevendo esse post e me lembrando do quão paralisada e arrepiada fiquei. Tenho medo de altura então pra mim foi um desafio e tanto! Thales, como bom vidalok-aventureiro da relação me acalmou e me fez (obrigou) atravessá-la. (hahaha) Valeu a pena, óbvio né? Foram minutos tão mágicos que o medo escorreu cachoeira abaixo e eu só tinha certeza do quão abençoada eu estava sendo por realizar um sonho daquele tamanho. Por me ver tão pequena naquela imensidão, por ver a natureza tão pulsante e poderosa. Dêem o nome que for, se não há algo maior eu não sei que diabos estamos fazendo aqui em vida, juro. Deus-Céus-Cosmo-Energia-LuzInfinita, você é o melhor designer de todos os tempos, que job bem feito! Até o fim da minha vida, OBRIGADA por este dia.
A caminho da Ponte Marienbrucke
Exibindo o meu Planner de Viagem, companheiro fiel da trip! <3
Mon amour e nosso sonho realizado
Me sentindo destemida depois de atravessar a ponte para poder contemplar esse cenário!
INFOS FINAIS
. Se for visitar o castelo em um bate-volta de Munique, fique atenta ao horário do último ônibus que te levará de volta para estação e do último trem de volta à Munique! Na época que visitamos, Abril/2019, pegamos o último trem de 19:30h e por tantas emoções no dia, nós quase o perdemos.
. Se você ama vilarejos e pequeninas cidades da Europa (assim como nós!) o seu coração vai doer de ir embora! Então se puder se hospede por lá. É o que desejamos fazer um dia, assim como fizemos pelo Sul da França em 2018.
. Chegando cedinho, inclua o lago Alpsee ou algum dos outros! Isso foi mancada nossa mesmo, pois não calculamos bem o tempo. Acho que fiquei entorpecida e o “slow contemplation” tomou conta (haha). Então tente não perder essa paisagem linda, viu?
. Aqui estão os blogs que me inspiraram neste rolê e estão cheios de infos legais que podem te ajudar também: Destino Munique e Loucos por Viagem.
. O meu Planner de Viagem pode te acompanhar em sua trip, que tal? Se ainda não conhece o nosso produto queridinho, vem conhecer. Ofereço um cupom de desconto para os leitores do blog! Utilize #amblog e desfrute de 10% de desconto na comprinha do seu planner. <3
Acompanhe o roteiro da nossa trip aqui:
. 2 dias em Frankfurt
. 3 dias em Munique + Castelo
. 4 dias em Viena
. 5 dias em Budapeste
(e continua…)
Desejo pra nós viagens incríveis e inesquecíveis por toda a vida!
Com carinho,
Amanda.