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Paris é meu lugar no mundo | Post inaugural Temporada Europa 2023

por | jun 30, 2023

“O que desejo compartilhar nesse post é o que faz com que as nossas viagens se tornem naturalmente conectadas com a cultura&hábitos locais nos fazendo aproveitar Paris como se realmente morássemos ali.”

Paris é o meu lugar no mundo (depois de Varginha, a cidade que nasci e moro, não esqueci dela tá). Mas Parrí…aaaah Parrí, vocês já sabem que meu amor vem de longa data e tem um quê de inexplicável nos amores que escolhemos. Passamos junho, desta vez praticamente um mês, flanando por todos os cantos que amamos e por tudo de novo que gostaríamos de conhecer (incluindo outras regiões da França como Vale de Loire e Auver-sur-Oise). Nesse momento, dia 30, estou em Barcelona escrevendo esse post aproveitando para descansar um pouquinho afinal acho que flanamos até demais em solos franceses. Viajar é um sonho, mas cansa – o tipo de perrengue chique que encaro sem reclamar.

Inauguro os meus posts da viagem nessa temporada pela Europa no verão de 2023 compartilhando o que me faz vivenciar Paris como se eu nunca tivesse saído de lá.

E será que já estive? Na minha imaginação de artista que escreve histórias e poesias sem medo de ser feliz: SIM. Morei na Belle Époque, em Montmartre e transitei entre pessoas muito interessantes que me inspiram até hoje, fui uma boa observadora da vida cotidiana e talvez dançarina. (risos en français) Oui, tenho recordações profundas.Corta pra 2023. Essa foi a nossa quarta viagem à Paris e já cheguei com aquele sentimento que muda tudo: “estou em casa, cadê meu cartão de metrô?”

O que desejo compartilhar nesse post é o que faz com que as nossas viagens se tornem naturalmente conectadas com a cultura&hábitos locais nos fazendo aproveitar Paris como se realmente morássemos ali, não apenas como turistas que vieram para visitar monumentos e só. Donc, aller! (do latim bora)

1. Andar de transporte público

Esse é o primeiro ponto que pra gente faz TODA diferença! Já descemos no aeroporto CDG caminhando em direção ao metro para comprar nosso primeiro ticket e chegamos até a porta do apartamento empurrando nossas malinhas. Andar de metrô ou RER com as malas é algo muito normal entre moradores e viajantes e você não será o único, pelo contrário. Fazemos isso porque é muito mais econômico (no mínimo um terço do valor de um Uber/Taxi se for um casal) e porque é simples mesmo, somos capazes. Porque não aproveitaríamos um dos pontos fortes de Paris que é exatamente o transporte público e seus trilhos que conectam tudo?

Como ficaríamos um mês fizemos o cartão NAVIGO DECOUVERTE e foi o nosso melhor investimento da trip! Ele inclui viagens ilimitadas dentro das zonas escolhidas – escolhemos até a 5 – assim poderíamos visitar outras cidades como Auver e Versailles. A parte mais fofa disso tudo é que o cartão precisa de foto e então aproveitamos para nos divertir em uma cabine de fotos à la Amélie Poulain e você pode guardá-lo para quando voltar por estadias amis longas novamente – afinal além do valor da recarga o cartão em si + foto custam alguns dinheiros.

* SAIBA TUDO sobre o metro de Paris lendo esse post do Conexão Paris!

 

2. Comer como locais

Une baguete s’il vous plaît. Nada mais francês do que comer um sanduíche no parque sentada num banquinho verde ou na grama. Então voilà, bora fazer o mesmo! Em Paris nossa alimentação se adapta aos costumes locais por dois motivos: um porque é mais econômico e dois porque é gostoso também. Coisas que fazemos e nos ajudam a controlar a grana nas viagens: comprar saladas e comidas prontas no Monoprix ou Carrefour City para comer na hora e fazer nossas pausas de refeições em parques. Esse é uma das coisas que mais gosto em Paris, a informalidade do almoço (déjauner) desfrutando de lugares deliciosos como um Jardin de Luxemburgo ou Place de Vosgues. E guardar o limite de euros do dia para um café ou vinho no final da tarde em alguma mesinha charmosa pela cidade. Ou na beira do sena, claro. (afffff, meu coração derrete)

Comer em restaurante tout les jours em Paris não é uma realidade do nosso bolso e nem nosso estilo e viagem, mas se for o seu, não faltarão dicas de lugares incríveis para conhecer nos posts do Conexão Paris. O Rodrigo é um amante de gastronomia e a pessoa indicada pra te dar dicas boas! De tão conhecedor, ele nos levou no tradicional Bouillon Chartier para viver a experiência francesa completa e foi a nossa cara, a gente adorou!

 

3. Frequentar parques e praças

Essa é a melhor oportunidade de observar o ritmo da vida e o cotidiano das pessoas. Gosto de pensar que é o contraponto da velocidade dos metrôs! Um pouco de transporte público um pouco de parque, pra equilibrar. (rs) Nosso mantra em viagens é o FLANAR e especialmente em Paris a gente tem o hábito de andar alguns quilômetros por dia além do metrô, porque muitas vezes o caminho de um ponto ao outro é tão interessante e pode guardar descobertas, que vale a pena a caminhada tranquila. Por isso encontrar áreas verdes pelo caminho para descansar os pés é um hábito que ficará quase automático. Admito: esse é um dos pontos mais fortes pra mim em Parrí

* Dica: a gente marca estrelas no Maps do Google com todos os jardins possíveis para entrar e conhecer, e quando estamos perto de um fazemos a pausa por ali.

 

4. Andar de bicicleta

Andar de bicileta é tão institucionalizado na França como andar de metrô, então voilà, a hora é agora! A França possui ciclovias e o tráfego de Paris está sendo redistribuído para acolher ainda melhor as biblcletas. Nessa trip vivemos experiências incríveis de bike porque fizemos passeios dois específicos: o Meia Noite em Paris e o roteiro de 4 dias no Vale de Loire ambos com o Conexão Paris Viagens! Além dos passeios andamos de bicicleta até a Garde du Nord pegando o “trânsito” parisiense, e eu como uma criatura tensa com barulhos urbanos e movimento de carros posso dizer: foi fácil e gostosinho. Mesmo sem contratar um passeio você pode alugar uma bike pública ou direto com uma loja de locação, não falatrão motivos pra você ver Parrí sob duas rodas.

* A Fernanda e o Rodrigo são nossos clientes do ParisBerlin, a gente desenvolve design para alguns de seus projetos! Nesta viagem, além de trabalharmos juntos, experimentamos dois dos seus passeios e foram dos momentos mais lindos da viagem. Fiz esse reels contando sobre o Meia Noite em Paris e esse aqui sobre o Vale do Loire. Para saber mais sobre as viagens que eles organizam entre em contato pelo instagram que lá tem link pros roteiros e pro whats da Fernanda! <3

5. Alugar um apartamento

Essa é a escolha que fazemos em todos os lugares possíveis, especialmente em viagens longas! Alugando um apartamento conseguimos vivenciar várias outras camadas de uma viagem e nos aproximar do lifestyle local – poderia ser o ponto 1 mas resolvi fechar com ele para fazer um gancho para o próximo post, #2.

As vantagens de alugar um apê são: o custo, geralmente encontramos tarifas melhores que hotéis; compra de produtos locais para refeições em casa, isso também ajuda a economizar na viagem e traz uma imersão cultural mais verdadeira; criar uma rotina mais legítima com o que desejamos viver sem preocupar com horário de café ou ter que comer na rua sempre; oportunidade de vivenciar interações com mais pessoas fora de uma bolha em experiências nos comércios locais, encontro com vizinhos e até mesmo ao tirar o lixo da casa.

Foi descendo com o lixo em um dia em Paris que conhecemos uma vizinha do prédio, que nos ajudou a separar os itens e usar a composteira que ela mesma implementou. Terminamos a conversa trocando telefones para avisarmos sobre nosso interesse futuro de alugar seu apê um um valor ainda melhor, Yolande já é mais uma francesinha em nossos corações. Ou seja, essas são as coisas que mais gostamos em viagens, trocas espontâneas e legítimas que ficam guardadas pra sempre.

Esses são apenas 5 pontos entre quinzemiltrezentoseoitenta que eu poderia listar provando que “quand Je suis à Paris, me sinto em casa”. Desde a nossa primeira experiência seguimos exatamente essa vibe e acho que isso nos ajudou a conectarmos com a França de uma forma diferente. Espero que te inspire em seu planejamento e sonho de viagem por aí também! <3

 

Agora fica por perto. Nos meus próximos posts escreverei sobre:

#2 O apartamento que alugamos em Paris
#3 A experiência de fazer uma aula de pintura em Paris
#4 Um dia na última cidade que Van Gogh viveu: Auver-sur-Oise
#5 Roteiro de 3 dias pelo Vale do Loire de bike
#6 O dia que dormimos em um castelo
#7 Arte em Paris: museus, galerias e inspirações
#8 Paris fora do óbvio: Amélie Poulain 2.0

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Nos vemos nos próximo post!
Bisous e au revoir, Amanda.

Amanda Mol

Artista visual e designer de produtos do cotidiano com estampas autorais! Nasci e moro no interior de MG onde fundei a Brava Galeria (@bravagaleria)! Amo compartilhar meus processos criativos no @molamanda e escrever sobre esse tema na minha newsletter quinzenal. Arte pra mim é fôlego e uma forma viciante de transformar nosso caos em poesia!

* CUPOM DE LEITORA: AMBLOG

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Amanda Mol

Artista visual e designer de produtos do cotidiano com estampas autorais! Nasci e moro no interior de MG onde fundei a Brava Galeria (@bravagaleria)! Amo compartilhar meus processos criativos no @molamanda e escrever sobre esse tema na minha newsletter quinzenal. Arte pra mim é fôlego e uma forma viciante de transformar nosso caos em poesia!

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