Sim, existe uma “tal” voz interna que insiste em manter contato e suspirar – levemente – ao ouvido coisas que, a olho nu, quase não percebemos. Um contato silencioso, meio enigmáticos, mas presente. E real, muito real! Louco demais? Talvez, não.
Ouso dizer que nós mulheres temos um super-poder a mais: a intuição. Gosto de chamar a minha de “sopro dos ventos”. Seja lá de onde esses ventos surgem, eles sempre trazem boas novas. Mesmo que me avise que o caminho não “é bem por ali”, a mensagem está acompanhada de um sentimento de proteção. Por isso, considero que este soprinho sempre chega para ajudar, para acalentar o coração e nos conduzir à mudança.
Talvez eu nunca tenha parado para escrever sobre um assunto tão abstrato e não-palpável. Mas, engraçado, são justamente as coisas “não-palpáveis” que me movimentam, todo santo dia. O sentimento de alegria de viver ao amanhecer, o desejo de cultivar o brilho nos olhos, a vontade incontrolável de mexer o meu corpo, dançar e treinar, a incansável necessidade de me conectar com verdade e simplicidade a outras pessoas . É exatamente o não-palpável-quase-abstrato que nos movimenta!
Não sei ao certo onde mora nossa intuição, mas gosto de pensar que ela é uma bússola. A voz do Deus que acreditamos. Quando nos sentimos angustiados, inquietos, silenciosos, vai sempre existir um ventinho-quase-mágico para soprar algo no nosso ouvido. Um abraço invisível que nos avisa que não estamos sozinhos. Uma forcinha a mais para solucionar aquela questão que não sai da cabeça, uma referência de “por onde ir” sem nos afastar da nossa essência, uma segurança de que nunca estaremos sozinhos.
Sinto que o meu “sopro dos ventos” sempre chega pela manhã. Com a cabeça vazia aquecendo as turbinas para iniciar minha jornada de trabalho, subo as escadas do atelier já sabendo como será o meu dia. Sempre organizo minha agenda no dia anterior pra já me programar para a missão da vez! Ao subir e dar o meu bonjour ao atelier, insights começam a acontecer na minha mente. É andando pelo meu espaço de trabalho, em movimento, que me sinto conectada à tal bússola.
O curioso é que ao sentar na mesa de trabalho diante do computador, uma chave muda na cabeça e o foco se torna “executar tarefas” e, não mais, silenciar e pensar livremente. Quando estamos diante dos eletrônicos fica quase impossível ouvir esse sopro dos ventos, estamos distantes, beeeem distantes. E aí, ao levantar e caminhar pelo atelier, mudar o ângulo do olhar e me colocar mais uma vez em movimento, novos pensamentos despertam. Ideias, insights… e o tal do vento bom!
E não é que a intuição dá o ar da graça?
Esse texto pode não significar nada para algumas pessoas e para outras pode fazer todo sentido. Se para você não fizer, comece a observar como os insights surgem em sua cabeça, em qual momento do dia, sob qual circunstância. Lembre de momentos em que você seguiu por determinado caminho porque “sentiu” que o deveria fazer, ou que, talvez, uma luz “apitou” dentro de você indicando que algo podia não dar certo. Fale sobre coisas não-palpáveis, acredite nelas também. Por mais clichê que possa soar, “o essencial é invisíveis aos olhos” (O Pequeno Príncipe). E como é.
Às vezes, as respostas que buscamos estão mais perto do que parecem! Acredite na sua intuição.
Com amor, Amanda.
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